No primeiro capítulo, realizado no Lalá Multicultural, em Salvador, a artista e pesquisadora em dança Isaura Tupiniquim se mistura aos presentes como num happening surreal. Com uma vestimenta de grandes volumes elaborada por Alexandre Guimarães, protagonizou a releitura de uma abertura, de um coquetel de estreia num ambiente das artes e vernissages. Tomou vinho, sorriu, flertou e interagiu com o públiconesse mundo regido pelas aparências e convenções sociais. É, então, praticamente engolida por sua “roupa” preta, de várias camadas, enchimentos e curvas, um símbolo de status, até ser desnudada pelo seu próprio objeto de desejo. Tudo registrado pelas lentes do músico e fotógrafo João Milet Meirelles.